Por Leandro
Cherutti/Fotos Leandro
Cherutti
Formado em 2001
na Grécia, o Suicidal Angels vem conquistando rapidamente o seu espaço no
cenário underground. O grupo já lançou 4 Cds ao longo de sua carreira, sendo o
mais recente deles o Bloodbath. E foi
justamente na turnê de divulgação deste último trabalho, que os gregos passaram
pela primeira vez no Brasil, realizando no último dia 12 de janeiro um show
mais que agitado no Hangar 110. Este mesmo evento contou com as bandas
brasileiras Guillotine, Bywar e Leviaethan.
Quem deu o ponta pé inicial foi o
Guillotine, que abriu sua apresentação pontualmente às 20h. O público neste
momento ainda era muito pequeno, talvez por fatores colaterais ocasionado por
uma intensa chuva que caiu sobre a cidade de São Paulo, ou até mesmo pelo
simples motivo de ter outros dois shows na capital naquela mesma noite. Krisiun
e Torture Squad no SESC Pompéia e Skull Fist (Canadá) no Arena Metal. Mas isto
não abalou em nada a banda, que mostrou aos presentes um ótimo Thrash/Death
Metal. O grupo possui excelentes músicos, que conseguem sem descaracterizar o
som da banda, mesclar em seu repertório composições com uma levada bem mais Heavy
Metal, mostrando assim uma boa versatilidade em sua apresentação. O Guillotine
é formado por Rene Simionato (Guitarra/Vocal), Gil Oliveira (Bateria), Renan
Carrenho (Baixo) e Luiz Pizano (Guitarra). O grupo mostrou muito bem o seu
trabalho e deixou o palco aproximadamente às 20h30.
A próxima atração ficou por conta dos
veteranos do Leviaethan, que compareceram ao palco às 20h40. Os gaúchos vieram
um pouco diferente do habitual, devido um problema ocorrido com o vocalista e
baixista Flávio Soares, que acabou quebrando o seu braço esquerdo no mês de
dezembro, ficando assim impossibilitado de tocar o seu instrumento. Isto forçou
uma remodelagem na formação do grupo, mudança a qual o guitarrista Manoel
Rodrigues assumiu o baixo. As demais posições ficaram inalteradas, tivemos na
guitarra Denis Goulart e na bateria Ricardo “Ratão”. O quarteto mostrou logo de
cara três músicas oriundas de seu primeiro trabalho Smile de 1989, The Last
Supper, Echoes From The Past e
A.I.D.S. O público era um pouco maior neste momento e reagiu muito bem ao
som do Leviaethan. O vocalista Flávio é daquele tipo interage muito com a
galera, e isto é muito bom, por que faz com que o show fique mais intimista. O
tempo era curto e logo tocaram uma do segundo CD Disturbed Mind com a faixa homônima. Para a saideira apresentaram duas
novas canções The Time Has Come e Hell is Here. Se você ainda não conhece o
Leviaethan, não perca tempo, procure conhecer.
A terceira banda
a se apresentar foi o Bywar, que recentemente sofreu uma mudança em sua formação.
A banda agora se apresentará como power trio, pois o guitarrista Renan Roveram
acabou deixando o grupo no final de 2012. A nova formação segue com Adriano
Perfetto (Guitarra/Vocal), Enrico Ozio (Bateria) e Hélio Patrizzi (baixo). A
primeira música executada pelo trio foi Poltergeist
Time, do trabalho Abduction, lançado em 2011. Mantendo aquele velho
espírito do Thrash Metal vivo, o Bywar sem dúvidas é um dos grandes
representantes do estilo em nosso país. Com mais de uma década de existência, o
grupo já nos presenteou com ótimas composições no decorrer de sua história,
vide as faixas que tivemos a seguir neste ótimo show, tomando como exemplo The Twin of Icon dona de um riff
poderoso e marcante. A próxima não deixa nada a desejar e foi à cativante Broken Witchcraft, encontrada no disco
Invincible War, o primeiro da discografia. Os Thrashers foram ao delírio e
abriram as tradicionais rodas de mosh, fazendo com que a apresentação do Bywar
ganhasse uma força incrível. Para agitar ainda mais a noite vieram The “Hole” Grail e Stranded in Dark Zone. Antes de se despedir o Bywar mandou duas das
mais intensas composições de sua carreira, começando por Heretic Signs e fecharam com o clássico Thrasher Return. Após 35
minutos de show, o Bywar mostrou que ainda tem muito combustível para queimar.
Como prometido e
anunciado previamente no ingresso, os gregos do Suicidal Angels mantiveram a
pontualidade da noite e apareceram exatamente às 22h30. Enquanto os músicos entravavam
no palco, uma introdução muito interessante ecoava pelos PA’s da casa, que preparou
o numeroso público para a primeira bordoada da noite, que se deu com a
novíssima Bloodbath. Uma gigante roda
de mosh tomou conta da pista, elevando o grau de participação dos presentes
neste show enérgico e explosivo. Daqui para frente o que se viu foram mosh e
mais mosh, até o momento que alguém subiu ao palco para dar um Stage Diving, daí
em diante virou festa, todos queriam voar pelo hangar, a banda sorria e motiva
os fãs a subirem, e enquanto os gregos mandavam ver musicalmente, tocando a
dobradinha Bleeding Holocaust e Reborn in Violence, duas faixas que
integram o disco Dead Again de 2010.
O Suicidal Angels possui como frontman o carismático e extrovertido vocalista e guitarrista Nick Melissourgos, que comandou muito bem a festa naquela noite. Ao seu lado esteve o baixista Angel Kritsotakis, que ficou em uma constante troca de posições no palco com o estreante guitarrista Chris Tsitsis. Mais ao fundo na bateria ficou Orfeas Tzortzopoulos. Sem muita firula tocaram duas faixas do último lançamento Bloodbath, mandando Chaos (The Curse Is Burning Inside) e Morbid Intention to Kill. Ficou muito bem evidenciado que estes gregos possuem forte influencia de uma gigantesca banda do Thrash Metal norte americano, o Slayer. As próximas faixas que rolaram neste show comprovam muito bem isto. Se você ficou curioso e não notou antes, procure ouvir The Pestilence of Saints encontrada no disco Sanctify the Darkness e Bleeding Cries outra do excelente Bloodbath. Na verdade este grupo foi criado da seguinte maneira em minha opinião, jogaram um pouco de Sodom, Destruction, Slayer, Testament e Kreator dentro de um liquidificador, liquidificaram tudo e saiu uma mistura muito boa, que foi batizada de Suicidal Angels. Antes de deixarem o palco para um breve descanso, tivemos Final Dawn e Moshing Crew. Ao retorno, vieram os dois maiores clássicos da banda Beggar of Scorn e Apokathilosis.
O Suicidal Angels possui como frontman o carismático e extrovertido vocalista e guitarrista Nick Melissourgos, que comandou muito bem a festa naquela noite. Ao seu lado esteve o baixista Angel Kritsotakis, que ficou em uma constante troca de posições no palco com o estreante guitarrista Chris Tsitsis. Mais ao fundo na bateria ficou Orfeas Tzortzopoulos. Sem muita firula tocaram duas faixas do último lançamento Bloodbath, mandando Chaos (The Curse Is Burning Inside) e Morbid Intention to Kill. Ficou muito bem evidenciado que estes gregos possuem forte influencia de uma gigantesca banda do Thrash Metal norte americano, o Slayer. As próximas faixas que rolaram neste show comprovam muito bem isto. Se você ficou curioso e não notou antes, procure ouvir The Pestilence of Saints encontrada no disco Sanctify the Darkness e Bleeding Cries outra do excelente Bloodbath. Na verdade este grupo foi criado da seguinte maneira em minha opinião, jogaram um pouco de Sodom, Destruction, Slayer, Testament e Kreator dentro de um liquidificador, liquidificaram tudo e saiu uma mistura muito boa, que foi batizada de Suicidal Angels. Antes de deixarem o palco para um breve descanso, tivemos Final Dawn e Moshing Crew. Ao retorno, vieram os dois maiores clássicos da banda Beggar of Scorn e Apokathilosis.
Com uma
sonoridade típica dos anos 80, o Suicidal Angels trouxe ao palco do Hangar 110 um
show completamente insano. E provou que o Thrash Metal esta mais do que vivo ao
redor do mundo. Thrash Till Death!
Setlist - Leviaethan
The Last Supper
Echoes from The Past
A.I.D.S
Disturbed Mind
The Time Has Come!
Hell is Here
Leviathan
Setlist - Bywar
Poltergeist Time
The Twin of Icon
Broken Witchcraft
The Hole Grail
Stranded in Dark Zone
Heretic Signs
Thrasher Return
Setlist - Suicide Angles
Bloodbath
Bleeding Holocaust
Reborn In Violence
Chaos (The Curse Is Burning Inside)
Morbid Intention to Kill
The Pestilence of Saints
Bleeding Cries
Final Dawn
Moshing Crew
Beggar of Scorn
Apokathilosis
Bleeding Holocaust
Reborn In Violence
Chaos (The Curse Is Burning Inside)
Morbid Intention to Kill
The Pestilence of Saints
Bleeding Cries
Final Dawn
Moshing Crew
Beggar of Scorn
Apokathilosis
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