domingo, 8 de setembro de 2013

Exodus - Carioca Club - São Paulo - 22-04-12

Por Leandro Cherutti/ Fotos Leandro cherutti

O Thrash Metal, um dos grandes movimentos que surgiu no mundo no início dos anos 80, ganhou força e visibilidade com bandas oriundas da Alemanha e principalmente dos Estados Unidos, mais especificamente no estado da Califórnia. Na América, este movimento ficou conhecido como Bay Area e revelou ao mundo grandes expoentes do gênero. Um desses nomes foi o EXODUS. A banda realizou no mês de abril alguns shows em nosso país e, no último dia 22, se apresentou na cidade de São Paulo, ao lado de uma grande promessa brasileira, o grupo NERVOSA, e da rodada e conhecida CLAUSTROFOBIA

 Foi em um domingo frio e de muita garoa que o público paulista presenciou, em minha opinião, o melhor show de Metal Extremo do ano. A festa começou às 19h25, com a abertura da nova e já respeitada banda NERVOSA. O trio executa um Thrash de primeira qualidade, e é formado por Fernanda Lira (Vocal/Baixo), Prika Amaral (Guitarra) e Fernanda Terra (Bateria). As meninas iniciaram sua apresentação com muita energia, mas infelizmente a primeira música apresentou problemas no microfone, ficando assim sem vocal por alguns minutos. Solucionado este pequeno contratempo, tivemos total descontração da baixista Fernanda Lira, que agitou muito bem a galera. Mostraram também aos fãs a única faixa cantada em português, cujo nome é “Urânio em Nós”. O Power trio feminino se despediu do palco com a faixa que intitula seu primeiro vídeo clipe, “Masked Betrayer”.
Por volta das 20h, os reis do “Metal Malóka” subiram ao palco. O CLAUSTROFOBIA chegou arrepiando com uma introdução seguida de “War Stomp”, do CD I See Red. O grupo é composto por Marcus D’Angelo (Vocal/Guitarra), Daniel Bonfogo (Baixo), Caio D’angelo (Bateria) e Alexandre De Orio (Guitarra) e está na ativa desde 1994. Marcus, com o seu jeito despojado, comandou a bagunça e logo convocou a faixa “Metal Malóka”, o que fez com que a pista do Carioca Club ficasse agitadíssima.
A banda focou sua apresentação no último trabalho, Peste, gravado totalmente em português, mas não se esqueceu dos velhos sucessos. A seguir veio “Condemned”, juntamente com a fortíssima “Pino da Granada”, “Don’t Kill The Future”, “Bastardos do Brasil” e “Alegoria do Sangue”. O domínio que a banda exerceu sobre os fãs foi algo notável e, abusando disso, o grupo mandou ver com “Enemy”, a indispensável “Thrasher”, a nova e doentia “Peste”, e completou o show com a faixa “Paga Pau”. Assim foi a participação do CLAUSTROFOBIA na noite, um ótimo aquecimento para o Exodus.
Uma pausa se estabeleceu. Era a hora de tomar um fôlego, comprar uma cerveja e recarregar a bateria, até por que o “pior” estava por vir. Foi exatamente às 21h10 que o quinteto californiano apareceu no palco, e isto aconteceu de forma magistral, mandando logo de cara a cativante “The Ballad Of Leonard And Charles” e “Beyond The Pale”, ambas do disco Exhibit B: The Human Condition. Rob Dukes (Vocal) mostrou ser um excelente frontman, com seu carisma agitou o público, sempre que podia sinalizava aos fãs com gestos pedindo que abrissem as tradicionais roda mosh. O show prosseguiu com “Children of a Worthless God” emendada do hit de 1985, “Piranha”. Com um set emocionante, os americanos seguiram demonstrando muita velocidade nos petardos “Brain Dead”, “A Lesson In Violence” e “Metal Command”. O guitarrista Gary Holt esbanjou destreza nas seis cordas, e a cada ano que se passa sua técnica está mais apurada. Jack Gibson (Baixo) foi o entusiasmo em pessoa e se movimentou o tempo todo pelo palco. No comando da bateria, Tom Hunting seguiu forte em sua pegada, deixando tudo redondo para que o espetáculo seguisse em perfeita ordem. E na outra guitarra tivemos Lee Altus que, mais recatado, ficou praticamente o show inteiro do lado esquerdo do palco.Chegamos à metade do evento e, daqui em diante, o que tivemos foi uma compilação de clássicos encabeçado por “Blacklist”, “Fabulous Disaster” do CD homônimo, seguida da veloz “War Is My Shepperd”, e o petardo aclamado por todos, “Bonded By Blood”. Em “Strike of the Beast”, Rob Dukes solicitou que o público se dividisse, e assim comandou um gigantesco Wall of Death. Foi sem sombras de dúvidas um dos mais insanos que já presenciei, e acabou se tornando um dos pontos mais altos do show. Outro momento marcante aconteceu quando Lee Altus puxou um Ole Ole Ola em sua guitarra. Logo todos se uniram a ele e fizeram praticamente uma nova música e o vocal se alternou entre Rob Dukes e os fãs. O final ficou com "Good Riddance".
O Exodus mais uma vez não desapontou em sua apresentação. Em uma noite dedicada totalmente ao Thrash Metal, a banda promoveu uma total devastação sonora no Carioca Club. O público compareceu em massa, e se tornou um dos principais personagens da noite.
Setlist
The Ballad Of Leonard And Charles
Beyond The Pale
Children of a Worthless God
Piranha
Brain Dead
Iconoclasm
A Lesson In Violence
Metal Command

Deathamphetamine
Blacklist
Fabulous Disaster
War Is My Shepperd
Bonded By Blood
Toxic Waltz
Strike of the Beast
Good Riddance

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Extreme Hate Festival - Carioca Club - São Paulo - 04-08-13


Por Leandro Cherutti/Fotos Leandro Cherutti

O mês de agosto é tradicionalmente conhecido como o mês do cachorro louco, mas quem ficou louco mesmo, foram os fãs de música extrema da cidade de São Paulo, que puderam conferir de perto a realização do imponente evento Extreme Hate Festival. O Festival contou com a presença de cinco importantes nomes do circuito mundial, sendo elas: Unearthly (Brasil), Vader (Polônia), Sinister (Holanda), Suffocation (USA) e Marduk (Suécia). Com o fim da Tumba Produções e conseqüentemente o fim do tradicionalíssimo festival Setembro Negro, posso assegurar sem sombra de duvidas, que o Extreme Hate Festival veio substituir a altura o antigo festival, alegrando os fãs que até então estavam órfãos de um evento de tamanha magnitude.
 Devido a um atraso da minha parte ao chegar ao Carioca Club, ficarei devendo fotos e resenha sobre o Unearthly. Mas já os presenciei por duas vezes e asseguro que é um excelente show.

A segunda participação no evento ficou por conta dos holandeses do Sinister, que se apresentaram pela ultima vez no Brasil no ano de 2009. Os músicos iniciaram de forma devastadora, mandando logo de cara a potente Sadistic Intent, que possui uma linha de baixo fenomenal. Sem deixar o clima esfriar, tivemos a faixa Transylvania, que se espalhou pelo ambiente rápidamente. A música é parte do ultimo trabalho The Carnage Ending, muito bom, diga-se de passagem. Com um ambiente mais do que favorável, Adrie Kloosterwaard, vocalista, anunciou a boa composição The Grey Massacre, enriquecendo ainda mais a apresentação do Sinister neste fim de tarde.
O grupo além do já citado vocalista Adrie, conta também com as presenças de Dennis Hartog e Batiaan Brussaard nas guitarras, Mathijs Brussaard no baixo e ainda Toep Duin na bateria. Juntos realizaram uma apresentação redonda. O show seguiu com Unheavenly Domain, passando por My Casual Enemy, Afterburner e ainda Blood Ecstacy. Para o final guardaram a cadenciada Epoch of Denial, magnífica composição oriunda do CD Cross the Styx de 1992.
Em aproximados 50 minutos de apresentação, o Sinister conseguiu de forma precisa aquecer o público, preparando muito bem o terreno para a próxima atração.

A terceira banda a se apresentar foi o Vader, e isto aconteceu pontualmente às 18h40. O primeiro músico a comparecer ao palco e ainda com as luzes apagadas, foi o baterista James Stewart, que se posicionou em seu instrumento aguardando o restante do grupo. Enquanto isto o ambiente era invadido por uma introdução, que possuía uma vocalização feminina bem interessante. Não se demorou e Peter (Vocal/Guitarra) adentrou, seguido por Spider (Guitarra) e Hal (Baixo). Peter deu as boas vindas ao público mandando o clássico Sothis, que veio emendada de outro petardo, nada mais nada menos que Vicious Circles, que foi lançada primeiramente no Demo Morbid Reich de 1990 e que posteriormente saiu de forma oficial em 1993, no magnífico disco The Ultimate Incantation. Antes que a próxima pedrada tomasse os PA’s, Peter conversou um pouco com a galera, e até arranhou um português, soltando a frase “Boa noite São Paulo”. E foi neste clima descontraído que Peter anunciou à violenta Wings, que atingiu de forma impactante os fãs, logo depois foi à vez da boa Fractal Light fazer parte do espetáculo.
Os poloneses seguiram com uma seqüência mortal, iniciada pela exuberante Carnal, passando por Reborn in Flames e fecharam com intensa Silent Empire. O Vader é uma banda em constante mutação, dificilmente um músico permanece por muito tempo na banda, alguns dizem que Peter é uma pessoa difícil de lidar, mas quem sabe. Como já foi citado acima, Peter é o vocalista, guitarrista e o manda-chuva, ele quem da às ordens no grupo. Se eu pudesse traduzir em uma palavra o nome Vader e Peter, eu diria: Simbiose.
Com uma apresentação impecável, a banda seguiu com as músicas Return to the Morbid Reich e Come and See My Sacrifice, ambas do CD Welcome to the Morbid Reich de 2011.  Mas isto não foi tudo, a pesada Dark Age trouxe os anos 80 de volta, fazendo a alegria de muito marmanjo naquela noite. A parte final contou com a não tão nova Decapitated Saints e encerraram com Helleluyah!!! (God Is Dead). Os músicos se despediram dos fãs ao som da The Imperial March.
Com 30 anos de existência, o Vader se deu o luxo de montar um admirável repertório, porém não o suficiente. Mas é assim que funciona, o tempo é curto e o set tem que se adequar ao horário.

O Suffocation compareceu ao palco pontualmente às 19h50, trazendo consigo a primeira pedrada da noite Thorne of Blood, um petardo do disco Pierced from Within de 1995. Neste momento o público tomou conhecimento que o grupo não estava para brincadeira e isto se comprovou quando tocaram a novíssima As Grace Descends do recém lançado Pinnacle of Bedlam. Na seqüência tivemos Catatonia, um hino incluso no EP Human Waste de 1991 e ainda Funeral Inception. Totalmente entregue as garras do Suffocation, os fãs clamavam por mais e foram prontamente atendidos pelos músicos, que executaram a vigorosa Rapture of Revocation. Na ativa desde 1990, o Suffocation veio formado da seguinte forma: Frank Mullen (vocal), Terrance Hobbs (guitarra), Derek Boyer (baixo), Guy Marchais (guitarra) e Dave Culross (bateria).

 Frank, com o microfone em mãos é totalmente insano, além de executar um gutural com perfeição, o vocalista parece estar contaminado pela energia contida em cada uma das músicas, pois quando não esta cantando, o mesmo esta realizando caretas ou acompanhando o ritmo da bateria com as mãos, como se fosse um tipo de marcação. Terrance Hobbs ao lado de Guy Marchais, sem duvida formam uma das melhores duplas do Death Metal na atualidade. O dono do baixo, Derek Boyer, além de ser um talentoso músico, também chama a atenção pela forma única de tocar seu instrumento, o colocando entre as pernas e realizando movimentos com o corpo, sua performance se torna  algo interessante de se ver. Após a saída do baterista Mike Smith no ano de 2012, Dave Culross retornou ao grupo, assumindo assim o seu antigo posto. O músico exerceu esta função no período compreendido entre 1997 e 1998. Um momento curioso na apresentação de Dave, se deu quando uma de suas baquetas saiu literalmente voando de sua mão direita, mas não atrapalhou seu desempenho, Dave manteve a calma e conseguiu outra rapidamente, a experiência nestas horas ajuda muito.Liege of Inveracity, Pierced from Within e Abomination Reborn. Quanto mais o show se aproximava de seu final, melhor ficou, mas infelizmente o relógio andou rápido e o fim era iminente, sendo assim os músicos finalizaram de forma primorosa com Cataclysmic Purification e Infecting the Crypts.
Mas vamos ao o show, que seguiu de forma empolgante e não era para menos, o Suffocation trouxe a terra da garoa um repertório matador, contendo alguns clássicos como:
O Suffocation passou como um rolo compressor, não deixou pedra sobre pedra, realizou uma apresentação soberba, digna de elogios.

O Carioca Club esteve totalmente tomado pelo público, ir ao banheiro era sinal de fila, comprar ou retirar algum produto no bar era desanimador, um mar de pessoas se aglomerou enfrente ao balcão, na intenção de retirar algum produto, mas o numero de atendentes não era muito animador, apenas dois, com sorte aparecia um terceiro para realizar o serviço, um verdadeiro caos. Para se ter uma pequena idéia, em determinado momento passou a ser entregue cerveja quente, até porque os freezers não suportavam tamanha demanda, mas a direção da casa atuou bem, e logo conseguiu restabelecer o estoque de cerveja gelada no recinto.

A última atração da noite subiu ao palco exatamente às 21h30 e foram os suecos do Marduk. O grupo usou e abusou da iluminação, criando um clima sombrio e ao mesmo tempo bonito de se ver, formando desta forma uma combinação áudio visual mais que perfeita. A primeira música a ser tocada foi Serpent Sermon, que veio acompanhada da empolgante Nowhere No-One NothingNo-One do penúltimo disco Wormwood de 2009. Esta é a quinta visita do grupo a cidade de São Paulo, e tive o prazer de presenciar três delas, e confesso que as anteriores foram melhores em relação ao repertório, mas tenho que relevar, até porque este show contou com outras quatro apresentações e o tempo ficou curto.
Os suecos seguiram tocando Temple of Decay que antecedeu o primeiro clássico da noite, Christraping Black Metal, faixa encontrada no CD Panzer Division Marduk, considerado por mim ao lado de World Funeral um dos melhores de toda discografia. E é do disco World Funeral a próxima, a indispensável With Satan and Victorious Weapons que conseguiu levantar ainda mais o público. Os músicos mostraram um entrosamento impecável e não é para menos, estão juntos desde 2006. Já que citei os integrantes irei falar um pouco sobre eles e iniciarei pelo líder e fundador Morgan Steinmeyer Håkansson, que esta em pela forma técnica e com uma desenvoltura muito boa, conseguindo em determinados momentos ser a atração principal do espetáculo. Devo, é o baixista, ele já é mais recatado, ficou praticamente todo o show postado no lado esquerdo do palco, tocando seu instrumento com perfeição. Ao fundo o ótimo baterista Lars Broddesson, exerceu sua função de forma eximia, não deixando o grupo se perder no tempo. E por ultimo Mortuus, que possui uma excelente desenvoltura nos vocais, conseguindo desta maneira transmitir todo o sentimento expresso em cada uma das composições. O Marduk mostrou nesta noite que os anos se passaram, formações vieram e se foram, mas algo sempre ficou e foi à velha essência do Black Metal. Celebrando a isto tivemos Azrael, a cadenciada Womb of Perishableness, a Imprescindível Materialized In Stone e deixaram o palco depois de tocarem Wolves.
Ao voltar ao palco para o tradicional bis, Mortuus perguntou a todos se gostariam de ouvir mais uma, a resposta foi mais do que óbvia, não só uma, como outras tantas se possível, mas infelizmente só ficou mesmo na curta, porém clássica Baptism by Fire. O Marduk encerrou magnificamente bem o evento, fechando os portões do inferno com chave de ouro.

Pessoas de diversas regiões do Brasil compareceram ao Carioca Club no último dia 4 de agosto em busca de diversão e foi o que tiveram. Além disso, puderam fazer parte de um momento histórico da música extrema na cidade de São Paulo, pois não é sempre que podemos presenciar um evento de tamanha importância como este. Para finalizar gostaria de parabenizar a Dark Dimension pelo ótimo trabalho realizado e agradecer ao Marcos pela gentil colaboração junto ao Metal Concerts.

 Mais Fotos Abaixo.

Setlist – Sinister
Sadistic Intent
Transylvania
The Grey Massacre
Unheavenly Domain
My Casual Enemy
Afterburner
Blood Ecstacy
Epoch of Denial

Setlist – Vader
Sothis
Vicious Circle
Wings
Fractal Light
Carnal
Reborn in Flames
Silent Empire
Return to the Morbid Reich
Come and See My Sacrifice
Dark Age
Decapitated Saints
Helleluyah!!! (God Is Dead)
The Imperial March

Setlist - Suffocation

Thrones of Blood
As Grace Descends
Catatonia
Funeral Inception
Rapture of Revocation
Liege of Inveracity
Pierced from Within
Abomination Reborn
Purgatorial Punishment
Cataclysmic Purification
Infecting the Crypts

Setlist – Marduk

Serpent Sermon
Nowhere No-One NothingNo-One
Nothing The Black... Imago Mortis Slay the Nazarene
Temple of Decay
Christraping Black Metal
With Satan and Victorious Weapons
Womb of Perishableness
Azrael
Materialized In Stone
Wolves
Encore:

Baptism by Fire


























quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Black Sabbath: T4F divulga detalhes sobre show em Belo Horizonte


Com shows já esgotados em Porto Alegre e em São Paulo, a TIME FOR FUN tem o prazer de anunciar mais uma apresentação do Black Sabbath no Brasil.
Pela primeira e única vez juntos no país, Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (baixo) incluíram Belo Horizonte na rota da turnê mundial “Reunion”. A apresentação está marcada para o dia 15 de outubro, na Esplanada do Mineirão.
A lendária banda de heavy metal, que já vendeu mais de 70 milhões de álbuns no mundo, fará quatro shows que prometem fazer história no Brasil. O público poderá conferir os clássicos da carreira do Black Sabbath e as novas canções do aclamado álbum “13” em Porto Alegre (09/10), São Paulo (11/10), Rio de Janeiro (13/10) e Belo Horizonte (15/10).
A venda de ingressos para o show de Belo Horizonte terá início em 19 de agosto: a partir da 00h01 pela internet (www.ticketsforfun.com.br), a partir das 9h pelo telefone 4003-5588, a partir das 10h na bilheteria do Chevrolet Hall e demais pontos de venda em todo o país.
Para o show do Rio de Janeiro há disponibilidade apenas para o setor Pista.
No Brasil, a turnê “Reunion” é apresentada pela SKY, com copatrocínio da Chevrolet, realização da TIME FOR FUN. Os quatro shows contarão com abertura da banda Megadeth.
BELO HORIZONTE (MG)
Única apresentação: Terça-feira, dia 15 de outubro de 2013.
Horário: 19h
Local: Esplanada do Mineirão
Av. Antônio Abrahão Caram, 1001 – Pampulha, Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil
Capacidade: 23.000 pessoas
Ingressos: de R$ 150 a R$ 600 (ver tabela completa)
Classificação etária: 12 a 15 anos - é permitida a entrada acompanhados dos pais ou responsáveis. A partir de 16, desacompanhados. Proibida a entrada de menores de 12 anos.
Central de Vendas Tickets For Fun: 4003-5588
Setores / Valores / ½ Entrada
Pista Premium / R$ 600 / R$ 300
Pista / R$ 300 / R$ 150
- Meia-entrada: obrigatória apresentação do documento previsto em lei que comprove a condição de beneficiário: no ato da compra e entrada do evento (para compras na bilheteria oficial e pontos de venda físicos) / na entrada do evento (para compras via internet ou telefone).
- A venda de ingressos terá início no dia 19 de agosto: a partir da 00h01 pela internet, a partir das 10h na bilheteria oficial e PDVs e a partir das 9h pelo telefone.
- Limitada a compra de 06 ingressos por pessoa.
- Clientes MasterCard crédito têm benefício exclusivo: MasterCard ShowPass, tecnologia de acesso que carrega o ingresso no próprio cartão para ser utilizado na entrada do show (ou evento). Mais informações acesse: www.mastercard.com.br/showpass
BILHETERIA OFICIAL – SEM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Chevrolet Hall - Av. Nossa Senhora do Carmo, 230 - São Pedro – Belo Horizonte (MG)
Segunda a domingo: de 12h às 20h
Excepcionalmente, no dia 19 de agosto a bilheteria funcionará das 10h às 18h.
LOCAIS DE VENDA – COM TAXA DE CONVENIÊNCIA
Pontos de venda no link:
CENTRAL TICKETS FOR FUN
Por telefone, entrega em domicílio (taxas de conveniência e de entrega): 4003-5588
(válido para todo o país), das 09h às 21h - segunda a sábado.
Pela Internet: www.ticketsforfun.com.br
(entrega em domicílio - taxas de conveniência e de entrega).
* Os ingressos comprados pelo telefone e pela internet estarão disponíveis para retirada na bilheteria do Chevrolet Hall a partir de 1º de setembro. A postagem/entrega dos ingressos será iniciada em 09 de setembro.
FORMAS DE PAGAMENTO
Dinheiro; cartões de crédito MasterCard, American Express, Visa e Diners; cartões de débito Visa Electron e MasterCard débito.


Fonte: Black Sabbath: T4F divulga detalhes sobre show em Belo Horizonte http://whiplash.net/materias/news_824/186089-blacksabbath.html#ixzz2bzUD4xTM

Black Sabbath deve se apresentar em Belo Horizonte



Há muito se especula sobre um quarto show do Black Sabbath no Brasil, desde o cancelamento da apresentação em Lima, Peru, agendada para o dia 16 de outubro. 

O Destak Jornal acabou com o segredo: há informações seguras que confirmam um show da banda em Belo Horizonte. O grupo deve se apresentar juntamente do Megadeth na Espalanada do Mineirão, ainda sem data confirmada. 

Além de BH, o Sabbath e o Megadeth se apresentam nas cidades de Porto Alegre, São Paulo e Rio de Janeiro nos dias 9, 11 e 13 de outubro, respectivamente. 

Fonte: http://revista.cifras.com.br/noticia/black-sabbath-deve-se-apresentar-em-belo-horizonte_7357

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Krisiun,Malevolent Creation,Vital Remains - Carioca Club - São Paulo - 15-12-12



Por Leandro Cherutti/Fotos Leandro Cherutti

O ano de 2012 iniciou e foi muito intenso para os fãs de metal extremo na cidade de São Paulo. Tudo teve seu início com o magnífico show da banda norte americano Dying Fetus, que abriu de forma esplêndida a temporada de show por aqui. O que não foi diferente em seu final, mas especificamente no dia 15 de dezembro. Como já é de costume, a Tumba Produções nos reserva grandes surpresas no último mês do ano, e neste não foi diferente, aonde apresentou aos fãs 3 grandes  expoentes do Death Metal mundial, sendo eles: Malevolent Creation e Vital Remains, ambas oriundas dos Estados Unidos da América, e ainda o maior nome brasileiro no estilo, o Krisiun. O festival ainda contou com as presenças da banda equatoriana Eutanos e da brasileira Anonymous Hate.
Os fãs chegaram cedo às imediações do Carioca Club, e logo montaram acampamento nos bares da região, esperando com ansiedade o caos iminente. Com a pontualidade de sempre, a conhecida casa de shows teve suas portas abertas aproximadamente às 15h30, mas infelizmente não consegui presenciar as bandas de abertura Eutanos e Anonymous Hate. Mas presenciei com muita satisfação e com um sorriso estampado no rosto a espetacular banda Vital Remains. Foi algo muito forte estar frente a frente e fotografando o carismático guitarrista Tony Lazaro, único membro remanescente da formação original. Evidentemente que muitos que estavam por la, gostariam de ter visto outros membros de formações anteriores, mas posso dizer com toda franqueza, que esta formação atual formada por Brian Werner (Vocal), Gator Collier (Baixo), Jack Blackburn (Bateria), Bill Hudson (Guitarra) diga-se de passagem brasileiro e o já mencionado Tony Lazaro, proporcionaram uma grandiosa exibição naquela noite do dia 15 de dezembro. Tudo teve seu início com a linda introdução Where is your god now e ao seu fim chegou à imponente Icons of Evil, levantando muito bem o público para potente Savior to None Failure for All do CD Dechristianize de 2002. Na faixa a seguir Devoured Elysium, o vocalista Brian Werner, que é completamente insano no palco, proporcionou uns dos momentos mais marcantes do show, o mesmo de forma contagiante pediu pra que os fãs se aproximassem do palco e promoveu o seu primeiro Stage Diving da noite, fato que se repetiu por outras duas vezes no decorrer do show, elevando ainda mais o clima da apresentação do Vital Remains. O andamento do show se deu com Hammer Down the Nails e se finalizou com o clássico Dechristianized.
Em 50 minutos de espetáculo, o Vital Remains mostrou toda sua força ao público paulistano, não deixando dúvidas que ainda esta entre os maiores nomes do Death Metal.
Com um pequeno intervalo de 20 minutos, logo tivemos no palco outro gigante do metal extremo, nada mais nada menos que o Malevolent Creation, que abriu sua deslumbrante apresentação com a indispensável Eve of the apocalyps, música  encontrada originalmente no álbum Retribution de 1992. Sem deixar a peteca cair seguiram com mais uma bordoada em nossos ouvidos, com a agitada Manic Demise. Chegando na mesma pegada tivemos a relativamente nova Born Again Hard, do último trabalho de estúdio do grupo. As próximas três composições desferidas pela banda foram simplesmente de tirar o fôlego, abrindo com um hino conhecido como Multiple Stab Wounds que veio emendado com outras duas poderosas músicas do já citado disco Retribution, sendo elas: a fortíssima Coronation of our Domain e a contagiante Monster. Os músicos tiveram um excelente desempenho durante todo o show, com destaques para o poderoso e imponente vocalista Brett Hoffmann, que possui um estilo único de se apresentar, enriquecendo sua atuação com toda uma gesticulação corporal. O outro destaque ficou com o experiente e excelente guitarrista Phil Fascina, que comandou o peso do show em sua bela guitarra de cor preta. O restante do grupo é formado pelo ótimo baixista Gio Geraca, que esta na banda desde 2009 e ainda conta com o baterista Gus Rios. Apresentados os músicos vamos ao que interessa, o show seguiu forte com as faixas Blood Brothers, Antagonized, Infernal Desire e Living in Fear. Para o fim os americanos reservaram Slaughterhouse e encerraram com a música que leva o nome do grupo, a antiga e memorável canção Malevolent Creation.
Foi um show totalmente alucinante, que com certeza não saíra tão cedo da minha memória e de todos os presentes naquela inesquecível noite.
Pontualmente às 19h50, subiu ao modesto palco do Carioca Club, o maior expoente do metal underground nacional na atualidade, o Krisiun. O grupo é formando pelos irmãos Alex Camargo (baixo/vocal), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria). O destruidor trio iniciou de forma fulminante o show, com a imponente Kings of Killing, uma das minhas composições prediletas. O show seguiu em um clima devastador com Combustion Inferno do aclamado Southern Storm lançado em 2008, que preparou o terreno para a magnífica The Will to Potency, que possui um belo vídeo clipe filmado no México. Os minutos se passavam, mas o clima não esfriava, muito pelo contrario, só fazia subir ainda mais a temperatura dentro da casa. O krisiun estava proporcionando aos fãs um inesquecível show, nos golpeando com belas canções como Vicious Wrath e a old school Vengeance Revelation. Sedentos por mais brutalidade os fãs gritavam o nome Krisiun e como resposta tivemos Descending Abomination mais uma do álbum The Great Execution que veio seguida da violenta Hatred Inherith. No poderoso repertório ainda tivemos Blood of Lions e Bloodcraft. Os gaúchos finalizaram a primeira parte do show com uma grandiosa homenagem a um dos principais nomes responsáveis por existir o Black o Thrash e Death Metal, estou falando da grande e conceituada banda inglesa Venom, e a composição escolhida para este momento foi In League With Satan. Este tributo contou com uma surpresa muito agradável, em determinado momento o palco foi tomado pelos músicos que haviam se apresentado anteriormente, criando um clima surreal, álbuns bangueavam, outros cantavam, foi algo único.
Após uma breve saída do palco, os irmãos voltaram com todo o gás e mandaram talvez o maior clássico desta carreira tão brilhante Black Force Domain e se despediram com a deslumbrante Apocalyptic Victory.
E assim foi como encerramos mais um ano de shows underground na cidade de São Paulo. A cidade vem mostrando e provando que sempre foi e será o principal ponto de encontro Headbanger do país. Ano que vem não será diferente, já temos por baixo aproximados 10 shows agendados. Agora é carregar as baterias e entrar 2013 de forma arrebatadora.


Set List: Vital Remains
Icons of Evil
Savior to None Failure for All
Devoured Elysium
Hammer Down The Nails
Dechristianized

Set List: Malevolent Creation

Eve of the apocalypse
Manic Demise
Born Again Hard
Multiple Stab wounds
Coronation of our Domain
Monster
Blood Brothers
Antagonized
Infernal Desire
Living in Fear
Slaughterhouse
Malevolent Creation

Set list: Krisiun
Kings of Killing
Combustion Inferno
The Will to Potency
Vicious Wrath
Vengeance Revelation
Descending Abomination
Hatred Inherith
Blood of Lions
Bloodcraft
In League With Satan
Black Force Domain
Apocalyptic Victory